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Obrigado, Bento XVI

“Sejam entre os homens e mulheres de hoje ardentes missionários do Evangelho, sustentados por uma vida radicalmente agarrada por Cristo!”

Foi com estas palavras que o Papa Bento XVI se dirigiu à Comunidade Emanuel em 2011, em Roma. Pouco depois, em 28 de fevereiro de 2013, e para espanto de todos, renunciou ao ministério do Bispo de Roma, optando por “servir de todo o coração, também no futuro, a Santa Igreja de Deus através de uma vida consagrada à oração”.

Faleceu hoje. As nossas orações acompanham-no, para que o Senhor o receba na Sua luz.

Agradecemos o trabalho que Bento XVI realizou durante os seus 8 anos de pontificado, e confiamos o Papa Francisco ao Espírito Santo, para que ele continue a deixar-se levar por ele.

Obrigado Bento XVI!

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Delegação da Comunidade Emanuel recebida pelo COD Coimbra

O COD Coimbra recebeu na sua sede representantes da “Comunidade Emanuel”, que escolheram a Diocese de Coimbra para realizar a sua experiência dos Dias Nas Dioceses da JMJ 2023 que se realizará no Verão do próximo ano. ✌😄

Com eles virão milhares de jovens, juntando-se aos milhares de peregrinos internacionais que farão a sua experiência DND em Coimbra, recebidos por toda a nossa diocese.

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Mensagem do Papa Francisco para a 37ª JMJ Lisboa 2023

Foi divulgada hoje, pelo Vaticano, a mensagem que o Papa escreveu aos jovens por ocasião das JMJ que terão lugar no nosso país em agosto de 2023.

A minha mensagem para vós #jovens, a grande mensagem de que é portadora a Igreja é Jesus! Sim, Ele mesmo, o seu amor infinito por cada um de nós, a sua salvação e a vida nova que nos deu. #JMJ #Lisboa2023

«Maria levantou-se e partiu apressadamente» (Lc 1, 39)

Queridos jovens!

O tema da JMJ do Panamá era este: «Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra» (Lc 1, 38). Depois daquele evento, retomamos o caminho para uma nova meta – Lisboa 2023 –, deixando ecoar nos nossos corações o premente convite de Deus a levantar-nos. Em 2020, meditamos nesta palavra de Jesus: «Jovem, Eu te digo, levanta-te!» (cf. Lc 7, 14). No ano passado, serviu-nos de inspiração a figura do apóstolo São Paulo, a quem o Senhor ressuscitado dissera: «Levanta-te! Eu te constituo testemunha do que viste» (cf. At 26, 16). No troço de estrada que ainda nos falta para chegar a Lisboa, caminharemos juntos com a Virgem de Nazaré, que, imediatamente depois da Anunciação, «levantou-se e partiu apressadamente” (Lc 1, 39) para ir ajudar a prima Isabel. Comum aos três temas é o verbo levantar-se, palavra (é bom lembrá-lo!) que significa também «ressuscitar», «despertar para a vida».

Nestes últimos tempos tão difíceis, em que a humanidade já provada pelo trauma da pandemia, é dilacerada pelo drama da guerra, Maria reabre para todos e em particular para vós, jovens como Ela, o caminho da proximidade e do encontro. Espero e creio fortemente que a experiência que muitos de vós ireis viver em Lisboa, no mês de agosto do próximo ano, representará um novo começo para vós jovens e, convosco, para toda a humanidade.

Maria levantou-se

Depois da Anunciação, Maria teria podido concentrar-se em si mesma, nas preocupações e temores derivados da sua nova condição; mas não! Entrega-se totalmente a Deus! Pensa, antes, em Isabel. Levanta-se e sai para a luz do sol, onde há vida e movimento. Apesar do inquietante anúncio do Anjo ter provocado um «terremoto» nos seus planos, a jovem não se deixa paralisar, porque dentro d’Ela está Jesus, poder de ressurreição. Dentro d’Ela, traz já o Cordeiro Imolado mas sempre vivo. Levanta-se e põe-se em movimento, porque tem a certeza de que os planos de Deus são o melhor projeto possível para a sua vida. Maria torna-se templo de Deus, imagem da Igreja em caminho, a Igreja que sai e se coloca ao serviço, a Igreja portadora da Boa Nova.

Experimentar na própria vida a presença de Cristo ressuscitado, encontrá-Lo «vivo», é a maior alegria espiritual, uma explosão de luz que não pode deixar ninguém «parado». Imediatamente põe em movimento impelindo a levar aos outros esta notícia, a testemunhar a alegria deste encontro. É aquilo que anima a pressa dos primeiros discípulos nos dias que se seguiram à ressurreição: «Afastando-se apressadamente do sepulcro, cheias de temor e grande alegria, as mulheres correram a dar a notícia aos discípulos» (Mt 28, 8).

As narrações da ressurreição usam muitas vezes dois verbos: acordar e levantar-se. Através deles, o Senhor impele-nos a sair para a luz, a deixar-se conduzir por Ele para superar o limiar de todas as nossas portas fechadas. «É uma imagem significativa para a Igreja. Também nós, como discípulos do Senhor e como Comunidade Cristã, somos chamados a erguer-nos apressadamente para entrar no dinamismo da ressurreição e deixar-nos conduzir pelo Senhor ao longo dos caminhos que Ele nos queira indicar» (Francisco, Homilia na Solenidade de São Pedro e São Paulo, 29/VI/2022).

A Mãe do Senhor é modelo dos jovens em movimento, jovens que não ficam imóveis diante do espelho em contemplação da própria imagem, nem «alheados» nas redes. Ela está completamente projetada para o exterior. É a mulher pascal, num estado permanente de êxodo, de saída de si mesma para o Outro, com letra grande, que é Deus e para os outros, os irmãos e as irmãs, sobretudo os necessitados, como estava então a prima Isabel.

…e partiu apressadamente

Santo Ambrósio de Milão escreve, no seu comentário ao Evangelho de Lucas, que Maria partiu apressadamente para a montanha, «porque estava feliz com a promessa e desejosa de prestar devotadamente um serviço, com o entusiasmo que lhe vinha da alegria interior. Agora, cheia de Deus, para onde poderia apressar-se se não em direção ao alto? A graça do Espírito Santo não admite morosidades». Por isso a pressa de Maria é ditada pela solicitude do serviço, do anúncio jubiloso, duma pronta resposta à graça do Espírito Santo.

Maria deixou-se interpelar pela necessidade da sua prima idosa. Não se escusou, não ficou indiferente. Pensou mais nos outros do que em si mesma. E isto conferiu dinamismo e entusiasmo à sua vida. Cada um de vós pode perguntar-se: Como reajo perante as necessidades que vejo ao meu redor? Busco imediatamente uma justificação para não me comprometer, ou interesso-me e torno-me disponível? É certo que não podeis resolver todos os problemas do mundo; mas talvez possais começar por aqueles de quem está mais próximo de vós, pelas questões do vosso território. Uma vez disseram a Madre Teresa que «quanto ela fazia não passava duma gota no oceano». E ela respondeu: «Mas, se não o fizesse, o oceano teria uma gota a menos».

Perante uma necessidade concreta e urgente, é preciso agir apressadamente. No mundo, quantas pessoas esperam uma visita de alguém que cuide delas! Quantos idosos, doentes, presos, refugiados precisam do nosso olhar compassivo, da nossa visita, de um irmão ou uma irmã que ultrapasse as barreiras da indiferença!

Quais são as «pressas» que vos movem, queridos jovens? O que é que vos faz sentir de tal maneira a premência de vos moverdes que não conseguis ficar parados? Há muitos que, impressionados por realidades como a pandemia, a guerra, a migração forçada, a pobreza, a violência, as calamidades climáticas, se interrogam: Porque é que me acontece isto? Porquê precisamente a mim? Porquê agora? Mas a pergunta central da nossa existência é esta: Para quem sou eu? (cf. Francisco, Exort. ap. pós-sinodal Christus vivit, 286).

A pressa da jovem mulher de Nazaré é a pressa típica daqueles que receberam dons extraordinários do Senhor e não podem deixar de partilhar, de fazer transbordar a graça imensa que experimentaram. É a pressa de quem sabe colocar as necessidades do outro acima das próprias. Maria é exemplo de jovem que não perde tempo a mendigar a atenção ou a aprovação dos outros – como acontece quando dependemos daquele «gosto» nas redes sociais –, mas move-se para procurar a conexão mais genuína, aquela que provem do encontro, da partilha, do amor e do serviço.

A partir da Anunciação, desde aquela primeira vez quando partiu para ir visitar a sua prima, Maria não cessa de atravessar espaços e tempos para visitar os filhos carecidos da sua ajuda carinhosa. Os nossos passos, se habitados por Deus, levam-nos diretamente ao coração de cada um dos nossos irmãos e irmãs. Quantos testemunhos nos chegam de pessoas «visitadas» por Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe. Em quantos lugares remotos da terra, ao longo dos séculos, Maria visitou o seu povo com aparições ou graças especiais. Praticamente não há lugar, na Terra, que não tenha sido visitado por Ela. Movida por uma solícita ternura, a Mãe de Deus caminha no meio do seu povo e cuida das suas angústias e vicissitudes. E onde quer que haja um santuário, uma igreja, uma capela a Ela dedicada, lá acorrem numerosos os seus filhos. Quantas expressões de piedade popular! As peregrinações, as festas, as súplicas, o acolhimento das imagens nas casas e muitas outras iniciativas são exemplos concretos da relação viva entre a Mãe do Senhor e o seu povo, que se visitam reciprocamente.

Uma pressa boa impele-nos sempre para o alto e para o outro

Uma pressa boa impele-nos sempre para alto e para o outro. Mas há também uma pressa não boa, como, por exemplo, a pressa que nos leva a viver superficialmente, tomar tudo levianamente sem empenho nem atenção, sem nos envolvermos verdadeiramente no que fazemos; a pressa de quando vivemos, estudamos, trabalhamos, convivemos com os outros sem colocarmos nisso a cabeça e menos ainda o coração. Pode acontecer nas relações interpessoais: na família, quando nunca ouvimos verdadeiramente os outros nem lhes dedicamos tempo; nas amizades, quando esperamos que um amigo nos faça divertir e dê resposta às nossas exigências, mas, se virmos que ele está em crise e precisa de nós, imediatamente o evitamos e procuramos outro; e mesmo nas relações afetivas, entre noivos, poucos têm a paciência de se conhecerem e compreenderem a fundo. E, a mesma atitude, podemos tê-la na escola, no trabalho e noutras áreas da vida quotidiana. Ora, todas estas coisas vividas com pressa dificilmente darão fruto; há o risco de permanecerem estéreis. Assim se lê no livro dos Provérbios: «Os projetos do homem diligente têm êxito, mas quem se precipita [a pressa má] cai certamente na ruína» (21, 5).

Quando Maria, finalmente, chega à casa de Zacarias e Isabel, sucede um encontro maravilhoso. Isabel experimentou em si mesma uma intervenção prodigiosa de Deus, que lhe deu um filho na velhice. Teria todas as razões para falar, primeiro, de si mesma; mas não o fez, toda propensa a acolher a jovem prima e o fruto do seu ventre. Logo que ouve a sua saudação, Isabel fica cheia do Espírito Santo. Acontecem estas surpresas e irrupções do Espírito quando vivemos uma verdadeira hospitalidade, quando colocamos no centro o hóspede, e não a nós próprios. Vemos isto mesmo também na história de Zaqueu, que lemos em Lucas: «Quando chegou àquele local [onde estava Zaqueu], Jesus levantou os olhos e disse-lhe: “Zaqueu, desce depressa, pois hoje tenho de ficar em tua casa”. Ele desceu imediatamente e acolheu Jesus cheio de alegria» (19, 5-6).

Já aconteceu a muitos de nós sentir que, inesperadamente, Jesus vem ao nosso encontro: n’Ele, pela primeira vez, experimentamos uma proximidade, um respeito, uma ausência de preconceitos e condenações, um olhar de misericórdia que nunca tínhamos encontrado nos outros. Mais, sentimos também que, a Jesus, não Lhe bastava olhar-nos de longe, mas queria estar connosco, queria partilhar a sua vida connosco. A alegria desta experiência suscitou em nós a pressa de O acolher, a urgência de estar com Ele e conhecê-Lo melhor. Isabel e Zacarias hospedaram Maria e Jesus. Aprendamos daqueles dois anciãos o significado da hospitalidade. Perguntai aos vossos pais e aos vossos avós, bem como aos membros mais idosos das vossas comunidades, que significa para eles serem hospitaleiros para com Deus e com os outros. Fazer-vos-á bem escutar a experiência de quem vos precedeu.

Queridos jovens, é tempo de voltar a partir apressadamente para encontros concretos, para um real acolhimento de quem é diferente de nós, como acontece entre a jovem Maria e a idosa Isabel. Só assim superaremos as distâncias entre gerações, entre classes sociais, entre etnias, entre grupos e categorias de todo o género, e superaremos também as guerras. Os jovens são sempre a esperança duma nova unidade para a humanidade fragmentada e dividida. Mas somente se tiverem memória, apenas se escutarem os dramas e os sonhos dos idosos. «Não é por acaso que a guerra tenha voltado à Europa no momento em que está a desaparecer a geração que a viveu no século passado» (Francisco, Mensagem para o II Dia Mundial dos Avós e do Idosos). Há necessidade da aliança entre jovens e idosos, para não esquecer as lições da história, para superar as polarizações e os extremismos deste tempo.

Ao escrever aos Efésios, São Paulo anunciou: «Em Cristo Jesus, vós, que outrora estáveis longe, agora estais perto, pelo Sangue de Cristo. Com efeito, Ele é a nossa paz, Ele que, dos dois povos, fez um só e destruiu o muro de separação, a inimizade, na sua carne» (2, 13-14). Jesus é a resposta de Deus face aos desafios da humanidade em todos os tempos. E esta resposta, Maria leva-a dentro de si quando vai ao encontro de Isabel. A maior prenda que Maria oferece à sua parente idosa é levar-lhe Jesus: certamente também a ajuda concreta foi muito preciosa; mas nada teria podido encher a casa de Zacarias com uma alegria tão grande e um significado assim pleno como o fez a presença de Jesus no ventre da Virgem, que se tornara o tabernáculo do Deus vivo. Naquela região montanhosa, Jesus, com a mera presença, sem dizer uma palavra, pronuncia o seu primeiro «discurso da montanha»: proclama em silêncio a bem-aventurança dos pequeninos e dos humildes que se entregam à misericórdia de Deus.

A minha mensagem para vós jovens, a grande mensagem de que é portadora a Igreja é Jesus! Sim, Ele mesmo, o seu amor infinito por cada um de nós, a sua salvação e a vida nova que nos deu. E Maria é o modelo de como acolher este imenso dom na nossa vida e comunicá-lo aos outros, fazendo-nos por nossa vez portadores de Cristo, portadores do seu amor compassivo, do seu serviço generoso, à humanidade sofredora.

Todos juntos em Lisboa!

Maria era uma jovem como muitos de vós. Era uma de nós. Assim escrevia acerca dela o bispo D. Tonino Bello: «Santa Maria, (…) bem sabemos que foste destinada a navegar no alto mar. Mas, se te constrangemos a navegar junto da costa, não é porque queremos reduzir-te aos níveis da nossa pequena navegação costeira. É porque, vendo-te tão perto das praias do nosso desânimo, possa apoderar-se de nós a consciência de sermos chamados, também nós, a aventurar-nos, como Tu, nos oceanos da liberdade» (Maria, mulher dos nossos dias, Cinisello/Balsamo 2012, 12-13).

Como recordei na primeira Mensagem desta trilogia, nos séculos XV e XVI, muitos jovens (incluindo tantos missionários) partiram de Portugal rumo a mundos desconhecidos, inclusive para partilhar a sua experiência de Jesus com outros povos e nações (cf. Francisco, Mensagem JMJ 2020). E a esta terra, no início do século XX, Maria quis fazer uma visita especial, quando de Fátima lançou a todas as gerações a mensagem forte e maravilhosa do amor de Deus que chama à conversão, à verdadeira liberdade. A cada um e cada uma de vós renovo o meu caloroso convite a participar na grande peregrinação intercontinental dos jovens que culminará na JMJ de Lisboa em agosto do próximo ano; e recordo-vos que, no próximo 20 de novembro, Solenidade de Cristo Rei, celebraremos a Jornada Mundial da Juventude nas Igrejas particulares espalhadas pelo mundo inteiro. A propósito, o recente documento do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida – Orientações pastorais para a celebração da JMJ nas Igrejas particulares– pode ser de grande ajuda para todas as pessoas que trabalham na pastoral juvenil.

Sonho, queridos jovens, que na JMJ possais experimentar novamente a alegria do encontro com Deus e com os irmãos e as irmãs. Depois dum prolongado período de distanciamento e separação, em Lisboa – com a ajuda de Deus – reencontraremos juntos a alegria do abraço fraterno entre os povos e entre as gerações, o abraço da reconciliação e da paz, o abraço duma nova fraternidade missionária! Que o Espírito Santo acenda nos vossos corações o desejo de vos levantardes e a alegria de caminhardes todos juntos, em estilo sinodal, abandonando falsas fronteiras. O tempo de nos levantarmos é agora. Levantemo-nos apressadamente! E, como Maria, levemos Jesus dentro de nós, para O comunicar a todos. Neste belíssimo momento da vossa vida, avançai, não adieis o que o Espírito pode realizar em vós! De coração abençoo os vossos sonhos e os vossos passos.

Roma, São João de Latrão, na Solenidade da Assunção da Virgem Santa Maria,15 de agosto de 2022.

Francisco

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Casal ruandês da Comunidade Emanuel em fase de beatificação

Concluiu-se no passado dia 23 de setembro de 2021, em Kigali (Ruanda), a fase diocesana do inquérito de reputação de martírio de Cipriano e Daphrose Rugamba e das 7 crianças mortas com eles.

Se a Igreja reconhecer o martírio, e tudo parece indicar que o fará, é uma família inteira que pode ser beatificada, oferecendo aos casais e às famílias um lindo modelo cheio de esperança para passar, com a graça de Deus, pelas dificuldades da vida quotidiana.

Se assim o desejar, poderá conhecer a história do martírio desta família através do vídeo que aqui partilhamos: o vídeo está legendado em português mas poderá acontecer que tenha que ativar as legendas, em princípio no canto inferior direito.

Algumas imagens do encerramento da fase diocesana do julgamento de beatificação de Cipriano e Daphrose Rugamba e das crianças mortas com eles, no passado dia 25 de setembro de 2021:

Oração para a Beatificação de Cipriano e Daphrose Rugamba e seus filhos mortos com eles:

Pai Santo,
Nós te rogamos pela beatificação dos servos de Deus Cipriano e Daphrose Rugamba e pelas crianças mortas com eles.
Dai-nos, por intercessão deles, ter sempre, como eles, um coração ardente de amor por ti, um zelo incessante pela adoração, uma compaixão agindo por todos os que sofrem.
Concedei-nos que nos doemos sem contar ao serviço da evangelização das famílias e dos pobres.
Em comunhão com Cipriano e Daphrose Rugamba, entregamo-Vos especialmente os casais que enfrentam dificuldades conjugais e as pessoas que sentem pena de perdoar seus inimigos e pedimos que façais de nós mesmos instrumentos da vossa paz.
Em comunhão com as crianças mortas com eles, rogamos a vós por todos os pequenos, especialmente crianças, vítimas de maus tratos e violência.
Por intercessão dos servos de Deus, nós ousamos pedir-Vos, segundo a vossa vontade, a graça de… (expressa-se uma oração)
Senhor, concedei-nos a paz e a graça que com fé nós te pedimos.
Amém.

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Cruz Gloriosa – uma missão para os +65

Foi no dia 13 de Janeiro de 2021 que pela 1ª vez na Comunidade Emanuel em Portugal se realizou um encontro nacional dos irmãos e irmãs de idade 65+. Foi um encontro por zoom em que participaram mais de 20 comunitários. E vimos como a idade é um dom de Deus…

Referimos que no nosso tempo, o aumento da esperança média de vida e a baixa natalidade, levou a um inevitável aumento da percentagem de pessoas com 80, 90 e até mais de 100 anos nas nossas sociedades. Para quem valorize acima de tudo a produtividade e o lucro, é evidente que os idosos já não são vistos como tendo utilidade para a sociedade e até para a família e alguns consideram-nos mesmo como “descartáveis”. Vimos nesta pandemia quantos idosos sozinhos em lares… A questão dos idosos na sociedade tem sido pois muito debatida, e não só na Europa.

Verificámos, porém, que é totalmente diferente a visão que nos é transmitida pela Palavra de Deus. “Os cabelos brancos são uma coroa de glória para quem vive no caminho da justiça” (Provérbios 16, 31). E ainda no Salmo 91: “Mesmo na velhice eles darão fruto”. E também pela voz do profeta Isaías: “Na velhice quando tiverem cabelos brancos, sou Eu Aquele que os sustentará, Eu os fiz, Eu os sustentarei e Eu os salvarei” (Is 46, 4).

Por isso vimos com que respeito o Papa Francisco fala dos idosos dizendo: “A velhice não é uma doença, é um privilégio”. E continua o Papa: “Devemos acostumar-nos a incluir os idosos nos nossos horizontes pastorais e a considera-los como componentes vitais das nossas comunidades. Eles não são apenas pessoas que somos chamados a ajudar e a proteger, eles podem ser protagonistas de uma pastoral evangelizadora, eles podem ser testemunhas do amor fiel de Deus”.

Falando aos jovens, o Papa diz-lhes: “Os idosos são as raízes escondidas dos jovens” e conclui dizendo: “uma árvore arrancada das suas raízes, não cresce, não dá flores nem frutos”.

E na nossa Comunidade como são vistos os mais velhos? Mesmo com as normais limitações da idade, são ou devem ser olhados como um dom, um tesouro de experiência e sabedoria que não se pode descartar. 

Então que os idosos na Comunidade sejam essa raiz humilde e escondida mas que suporta e apoia a Comunidade em todas as suas missões:

  • pela oração persistente 
  • pelo oferecimento dos sofrimentos e limitações da idade
  • pela colaboração, que poderá ser humilde e discreta, mas sempre muito fraterna, nas missões em que possam colaborar se e quando isso for pedido
  • pela atenção fraterna aos irmãos, num sorriso, no acolhimento sereno, na escuta fraterna quando eles desejarem ou pedirem

Quinzenalmente os responsáveis da Comunidade confiam uma intenção à oração dos irmãos 65+. A primeira intenção confiada foi pela Equipa de Jovens na Comunidade e pelos encontros de jovens: que o Senhor atraia jovens para a CE. E a verdade é que se em Dezembro de 2020, participaram 5 jovens no encontro de jovens… em 6 de Fevereiro participaram 42.

Depois a intenção de oração foi pela formação de uma nova equipa de casais na CE… Que o Senhor escute a oração dos irmãos e irmãs 65+!

Maria Helena Amorim

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40 dias de transformação até à Páscoa

… com o Pe Paulo Araújo (pároco de São Jorge de Arroios – Lisboa)

No canto superior direito, pode alternar entre vídeos ⬇⬇⬇